O fino vinho que a elite prova,
O sangue do povo, que escorre
Na ambição de bocas gulosas
Se divertindo com tudo o que morre...
Na crueldade sutil da ignorância,
Jogamo-nos como restos...
Sim! O egoísmo cego,
Donde somos, simplesmente,
Caça e presa de nós mesmos...
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Abatedouro humano
O gado caminha, explorado
Por poderosos, injustiçado
Marcha rumo ao abatimento
Sustentando a desigualdade
Manipulado, aos poucos, morrendo
Pela miséria justificada pela vaidade
A carne banhada de um injusto suor
Prato cheio para os “escolhidos”
Que, por uma crueldade bélica,
Sustentam ideais mortos e restritos...
Por poderosos, injustiçado
Marcha rumo ao abatimento
Sustentando a desigualdade
Manipulado, aos poucos, morrendo
Pela miséria justificada pela vaidade
A carne banhada de um injusto suor
Prato cheio para os “escolhidos”
Que, por uma crueldade bélica,
Sustentam ideais mortos e restritos...
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Passeio vão
Sigo tranqüilo, sem rumo,
Indiferente às ruas calmas
Que me guiam insistentes e retas
Na falta de uma caridosa alma...
Então, em sua imensidão, sumo.
Das ruas, me torno o consumo
No morto e urbano caminhar
Que apenas trilho por trilhar...
Indiferente às ruas calmas
Que me guiam insistentes e retas
Na falta de uma caridosa alma...
Então, em sua imensidão, sumo.
Das ruas, me torno o consumo
No morto e urbano caminhar
Que apenas trilho por trilhar...
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Ambição
Cegueira que nos homens invade,
Sejam eles poderosos ou não,
O egoísmo mais cruel que bate
No coração do homem é a ambição!...
É toda a ética ferida
No coração vendido
De um soldado, que briga
Por um ódio cego, perdido
Mortal ideologia!
Entre a miséria e a orgia,
Ri algum líder d’um falso ideal
Alimentado pelo povo,
Sustentando seu próprio mal...
Sejam eles poderosos ou não,
O egoísmo mais cruel que bate
No coração do homem é a ambição!...
É toda a ética ferida
No coração vendido
De um soldado, que briga
Por um ódio cego, perdido
Mortal ideologia!
Entre a miséria e a orgia,
Ri algum líder d’um falso ideal
Alimentado pelo povo,
Sustentando seu próprio mal...
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Esperança em pedaços
Piedade ninguém cede
Ao garoto largado
Que, na esquina, pede
A esperança em pedaços
A pobre criança
Futuro não alcança
Ao chão sujo se lança,
Pisoteado cruelmente
Por aqueles que não sentem
A doença social,
Que já se torna normal!
Num caos organizado,
Ambição por todos os lados!
O que resta? Apenas da miséria ser tomado...
Ao garoto largado
Que, na esquina, pede
A esperança em pedaços
A pobre criança
Futuro não alcança
Ao chão sujo se lança,
Pisoteado cruelmente
Por aqueles que não sentem
A doença social,
Que já se torna normal!
Num caos organizado,
Ambição por todos os lados!
O que resta? Apenas da miséria ser tomado...
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Desordem e algum progresso
Exércitos, corpos e fiéis
Descritos em quaisquer papéis...
O caos banalizado
A um povo desacreditado,
Que busca na utopia
De se enganar a cada dia,
Pequenos progressos
A troco de esmola,
Calando os versos
De um hino inverso
Que esqueceu de ser cantado
Na esquina de algum senado...
Descritos em quaisquer papéis...
O caos banalizado
A um povo desacreditado,
Que busca na utopia
De se enganar a cada dia,
Pequenos progressos
A troco de esmola,
Calando os versos
De um hino inverso
Que esqueceu de ser cantado
Na esquina de algum senado...
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