Cruzou com a Dor na esquina...
Perdendo-se em passos tortos,
Tentou esquecê-la em seu peito...
Esquecera, então, de si mesmo,
Afogado em álcool e lágrimas...
sábado, 31 de dezembro de 2011
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
O ato
É arte o ato de sorrir!
Driblar a vida com a garra
Dos que têm de existir,
Num gesto revolucionário,
Sem jamais deixar-se cair
À tentação esnobe da dor
Em dias pesados a surgir
Na vida de um trabalhador.
sábado, 5 de novembro de 2011
Luz (trova)
Se memórias eu deixar
Na alma d'um novo ser,
Serei luz no caminhar
De um grão a florescer.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Amores perdidos (trova)
Dói no peito a saudade
Dos tempos em que o amor
Fez brilhar felicidade
A esta alma já sem cor.
Dos tempos em que o amor
Fez brilhar felicidade
A esta alma já sem cor.
sábado, 24 de setembro de 2011
Fé (trova)
Ao acaso ponho fé,
Com asas postas ao vento,
Para me manter de pé
Se bater-me um tormento.
sábado, 17 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O grito
- Onde estás, Amor?
E a noite fria ecoou,
Adentrando o vazio,
Minha dor exposta,
Sem deixar resposta
Ou ar de satisfação
Ao grito do meu coração.
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Momentos
Momentos pousam em meus ombros!
E então, com seu peso sentido na alma,
Encontro-me cercado por emoções.
Empurram-me para o hoje,
Mas deixam marcas eternas,
Entre lágrimas de saudade
E suspiros de felicidade.
E então, com seu peso sentido na alma,
Encontro-me cercado por emoções.
Empurram-me para o hoje,
Mas deixam marcas eternas,
Entre lágrimas de saudade
E suspiros de felicidade.
Que passem os dias
Dias batem à minha janela...
Trazem do frescor das manhãs
À brisa cansada de noites em claro,
Suspirando silêncio ao palpitar
Do ritmo dos meus sentimentos.
Trazem do frescor das manhãs
À brisa cansada de noites em claro,
Suspirando silêncio ao palpitar
Do ritmo dos meus sentimentos.
terça-feira, 30 de agosto de 2011
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Rotina em pedaços (trova)
Esquivo-me dessas pedras,
Deixando pelo caminho
Toda dor e as mazelas
De quem segue já sozinho.
terça-feira, 16 de agosto de 2011
Adeus, amor (trova)
É rumo que já não sigo
O sabor do beijo teu...
É dor, que a ti suplico,
A falta do próprio eu!
O sabor do beijo teu...
É dor, que a ti suplico,
A falta do próprio eu!
domingo, 7 de agosto de 2011
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Desencontro (trova)
Das emoções em comum,
Trocaram raras palavras,
Sem deixar sentir algum...
Por fim, só restou estrada!
Trocaram raras palavras,
Sem deixar sentir algum...
Por fim, só restou estrada!
Forasteiro
Fora logo recebido com estranhamento,
Mas trocou migalhas por conhecimento.
Ficou íntimo depois de certo tempo,
Da plebe viraria um novo membro,
Até que na alma bateu-lhe um desalento...
Foi buscar, então, o que sempre procurou.
Nunca mais foi visto e nada ali restou...
Esperança cavalgando sem nação,
Virou lenda perdida no sertão...
Mas trocou migalhas por conhecimento.
Ficou íntimo depois de certo tempo,
Da plebe viraria um novo membro,
Até que na alma bateu-lhe um desalento...
Foi buscar, então, o que sempre procurou.
Nunca mais foi visto e nada ali restou...
Esperança cavalgando sem nação,
Virou lenda perdida no sertão...
terça-feira, 12 de julho de 2011
Urbanos
Na rua, a massa é exposta
Por um povo que ainda crê
Que um dia haverá resposta
Para tudo o que aqui se vê
Transitam tipos distintos
Por caminhos em comum.
São vidas que se suportam
Na cruel lei da sobrevivência!
Por um povo que ainda crê
Que um dia haverá resposta
Para tudo o que aqui se vê
Transitam tipos distintos
Por caminhos em comum.
São vidas que se suportam
Na cruel lei da sobrevivência!
quinta-feira, 7 de julho de 2011
Lar de papel (trova)
Em dias de morto céu,
Há vida a compensar!
Adentro-me no papel,
Abrigando meu pensar!
Há vida a compensar!
Adentro-me no papel,
Abrigando meu pensar!
terça-feira, 5 de julho de 2011
Semáforo, palco da desilusão...
Era um menino qualquer entretendo,
Com o desespero da fome e do medo,
Seu público invisível por trás de vidros fóbicos.
De janela a janela, portas sempre fechadas...
Uma barreira fixa a distância entre ambos os lados,
A cada peça de tom escuro e imóvel,
Tentando ser rompida pela comoção
Numa falha tentativa de humanizar-se...
Com o desespero da fome e do medo,
Seu público invisível por trás de vidros fóbicos.
De janela a janela, portas sempre fechadas...
Uma barreira fixa a distância entre ambos os lados,
A cada peça de tom escuro e imóvel,
Tentando ser rompida pela comoção
Numa falha tentativa de humanizar-se...
segunda-feira, 4 de julho de 2011
Novos ares
Para que as lágrimas sequem diante da desilusão,
Preciso jogar-me a um vento sem volta... Voar talvez!
Hei de sentir uma brisa que traga ares de esperança,
Deixando-me levar por um turbilhão de amor qualquer...
Preciso jogar-me a um vento sem volta... Voar talvez!
Hei de sentir uma brisa que traga ares de esperança,
Deixando-me levar por um turbilhão de amor qualquer...
segunda-feira, 27 de junho de 2011
Sonhar, um delírio...
Sonhar é sentir com asas
Os frágeis passos do paraíso,
Flutuando em pensamentos,
Que, surreais, enganam a vida!
Desilusão que brota do desejo,
Clamando para que seja verdade...
Os frágeis passos do paraíso,
Flutuando em pensamentos,
Que, surreais, enganam a vida!
Desilusão que brota do desejo,
Clamando para que seja verdade...
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Manhã de feriado
Sinto a brisa fresca ao acordar!
Em doses lentas, a paz vem sussurrar
No canto dos pássaros que hei de escutar
Ou ainda d’um solitário assobiar...
Sem pesar, meu pensar é leve
E pelo mesmo levo o dia, a caminhar...
Usufruo de cada momento raro,
Pois o tempo é livre enquanto se vive!
Em doses lentas, a paz vem sussurrar
No canto dos pássaros que hei de escutar
Ou ainda d’um solitário assobiar...
Sem pesar, meu pensar é leve
E pelo mesmo levo o dia, a caminhar...
Usufruo de cada momento raro,
Pois o tempo é livre enquanto se vive!
sexta-feira, 27 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
Pesadelo (trova)
De um sonho já sofrido
Pelo sono de quem dorme,
Ergue um sentir aflito!
Em vida, teme ser morte...
Pelo sono de quem dorme,
Ergue um sentir aflito!
Em vida, teme ser morte...
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Um sonho impossível...
Avisto-me na paisagem!
Na audácia de um sentir completo,
Uma maré de intensas sensações
Vem despejar desejos onde não piso...
Percebo então que acordo, aflito,
Lamentando a vida que vem à tona...
A maré já não me faz flutuar,
Traindo a paz de me enganar...
Na audácia de um sentir completo,
Uma maré de intensas sensações
Vem despejar desejos onde não piso...
Percebo então que acordo, aflito,
Lamentando a vida que vem à tona...
A maré já não me faz flutuar,
Traindo a paz de me enganar...
domingo, 1 de maio de 2011
Soldado
Lá vai o escravo de si mesmo
Pelos campos da guerra sem fim...
Marcha entre a vida e a morte,
Em busca de um ideal: seu fim!
Glorificação ingrata que não viu
Os estragos causados por um vulgo heroísmo,
Que com fervor se transformou em egoísmo.
Pelos campos da guerra sem fim...
Marcha entre a vida e a morte,
Em busca de um ideal: seu fim!
Glorificação ingrata que não viu
Os estragos causados por um vulgo heroísmo,
Que com fervor se transformou em egoísmo.
sexta-feira, 15 de abril de 2011
"Sinto muito..."
Não há um pingo de esperança entre as lágrimas que despejo!
Apenas um vazio que mata, aos poucos, todo tipo de desejo.
É uma ausência egoísta que gera em mim o sofrer do medo
De ser alguém a mais suportando o próprio peso...
Apenas um vazio que mata, aos poucos, todo tipo de desejo.
É uma ausência egoísta que gera em mim o sofrer do medo
De ser alguém a mais suportando o próprio peso...
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Errante (trova)
Se não há jeito algum,
Caminho, em torto passo,
Pela dor que faz comum
A mania de fracasso...
Caminho, em torto passo,
Pela dor que faz comum
A mania de fracasso...
Mero sonhador (trova)
Há sempre um que critica
Os que sonham nesta vida,
Mas hei de seguir a sina
De quem foge da rotina!
Os que sonham nesta vida,
Mas hei de seguir a sina
De quem foge da rotina!
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Triste diagnóstico (trova)
Quem sofre deste chorar,
Tem n’alma seu despejar
Como chaga por sentir
A dor d’um amor partir...
Tem n’alma seu despejar
Como chaga por sentir
A dor d’um amor partir...
sábado, 26 de março de 2011
S.O.S (trova)
Com imposta covardia,
Deixamos, por ambição,
Nas ruas, dia após dia,
Corpos expostos ao chão...
Deixamos, por ambição,
Nas ruas, dia após dia,
Corpos expostos ao chão...
segunda-feira, 14 de março de 2011
Flor de espinhos
Seria esta infeliz realidade
Castigo que os céus vêm despejar,
Entre as lágrimas de saudade
Que por ti hei de transbordar?
De mágoas, basta este sentir!
Pelos mais tortuosos caminhos,
Descrente, porém, hei de seguir...
Não peço que voltes, apenas tenha dó de teus espinhos...
...Pois estes são a impura chaga
Que me machuca a alma,
Marcas que sangram desilusão
Num jardim rubro e quase deserto
Que sempre habitarás! Ó, indesejada musa!
És paraíso perdido que esconde o inferno!
Castigo que os céus vêm despejar,
Entre as lágrimas de saudade
Que por ti hei de transbordar?
De mágoas, basta este sentir!
Pelos mais tortuosos caminhos,
Descrente, porém, hei de seguir...
Não peço que voltes, apenas tenha dó de teus espinhos...
...Pois estes são a impura chaga
Que me machuca a alma,
Marcas que sangram desilusão
Num jardim rubro e quase deserto
Que sempre habitarás! Ó, indesejada musa!
És paraíso perdido que esconde o inferno!
quinta-feira, 10 de março de 2011
Sonhos e ilusões (trova)
A dor que me faz morada,
No calar da madrugada,
Clama por felicidade,
Entre sonhos de saudade...
No calar da madrugada,
Clama por felicidade,
Entre sonhos de saudade...
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Circo caótico (trova)
Frente à televisão,
Fome finge ser passado...
Entre circo e o pão,
Nosso caos é celebrado...
Fome finge ser passado...
Entre circo e o pão,
Nosso caos é celebrado...
Um sonho de paz (haicais)
Juntando meus restos,
Encontrei muitas lembranças
Esquecidas n’alma!
Nostalgicamente,
Revivi alguns momentos,
Num sonho de paz!
Encontrei muitas lembranças
Esquecidas n’alma!
Nostalgicamente,
Revivi alguns momentos,
Num sonho de paz!
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Carnaval
Surge grande fantasia!
Maestro da própria vida,
O povo, com alegria,
Faz d’arte sua avenida!
Maestro da própria vida,
O povo, com alegria,
Faz d’arte sua avenida!
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Aos amigos
Ao reunir meus amigos,
Hei de achar felicidade,
Refletida num sorriso
Que traga sinceridade!
Hei de achar felicidade,
Refletida num sorriso
Que traga sinceridade!
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
O berço dos poetas! (trova)
O calar da madrugada,
Aos que sofrem de paixão,
Vai sempre ser a morada
Dos sonhos de perdição!
Aos que sofrem de paixão,
Vai sempre ser a morada
Dos sonhos de perdição!
Sozinho (trova)
Sozinho, choro a dor
D’um eterno sentimento...
Entreguei-me com amor,
Mas recebi sofrimento...
D’um eterno sentimento...
Entreguei-me com amor,
Mas recebi sofrimento...
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
Distante? (trova)
Lembrando do seu olhar,
Ao luar que, longe, brilha,
Saudades vêm torturar
A emoção escondida...
Ao luar que, longe, brilha,
Saudades vêm torturar
A emoção escondida...
Meu caminhar (trova)
Não tenho a mesma fé,
Mas não perderei os passos!
Vou seguir, sempre de pé,
Desviando dos fracassos...
Mas não perderei os passos!
Vou seguir, sempre de pé,
Desviando dos fracassos...
sábado, 15 de janeiro de 2011
Aniversário (trova)
Menos um ano de vida...
Restou-me comemorar
Uma nova tentativa
De um dia melhorar!
Restou-me comemorar
Uma nova tentativa
De um dia melhorar!
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
O vôo da paz que não volta...
Teu sorriso voa cada vez mais distante,
Fugindo do carinho que, por ti, despejo ao nada,
Até que eu não possa mais encontrar,
Entre as nuvens, numa tentativa desesperada
De algum tipo de paz buscar
Ou qualquer coisa que consiga enganar
Esta falsa calma
De um coração doente
Que traz na alma,
Onde quer que pouse,
A tua falta...
Fugindo do carinho que, por ti, despejo ao nada,
Até que eu não possa mais encontrar,
Entre as nuvens, numa tentativa desesperada
De algum tipo de paz buscar
Ou qualquer coisa que consiga enganar
Esta falsa calma
De um coração doente
Que traz na alma,
Onde quer que pouse,
A tua falta...
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Teu olhar (trova)
Ao olhar pelos teus olhos,
Meu amor se faz certeza!
Quero tê-los ao meu lado
Como fonte de pureza!
Meu amor se faz certeza!
Quero tê-los ao meu lado
Como fonte de pureza!
Sonhar (trova)
Sonhar é um caso raro!
Da vida, remédio bom,
Que faz acertar o passo,
Transformando dor em dom!
Da vida, remédio bom,
Que faz acertar o passo,
Transformando dor em dom!
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