Versos Cotidianos
Palavras podem não matar a fome, mas sustentam almas.
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
Ao povo que luta
Erguem-se cansadas suas enxadas!
Quase mecânicas são as mãos inchadas
De um árduo caminho que se fez estrada...
Gritos clamam a hora de chegada
Mas o que ecoa é a ordem do patrão:
“Quem parar não ganha um pedaço de pão”
segunda-feira, 2 de julho de 2012
Sol
Olhou da janela
O céu banhado de luz:
- Que dia de paz!
sábado, 30 de junho de 2012
Bênção
Com meus joelhos dobrados,
Encontro paz em meu ser.
Recebo d’Ele, calado,
Mais um dia “pra” viver!
sexta-feira, 22 de junho de 2012
Ela!...
Em meu coração
És um pedaço de amor,
Mulher que desejo!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Dias vazios...
Procuro uma luz qualquer
No silêncio frio do meu quarto.
Qualquer sinal de esperança
Que venha preencher a alma!
São dias vazios os que percorrem meu destino...
terça-feira, 15 de maio de 2012
Cicatriz
Ao perder-se na saudade,
Não há qualquer caridade
Que possa fazer feliz
A alma com cicatriz...
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Estrelas...
Brilhando aos olhos meus, cegos de paixão,
Estrelas rondam o vago céu da desilusão...
No despejar destes cansados versos,
Escaparia eu à dor de um amar incerto?
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Pausa noturna
No deitar do dia,
A vida, que tanto corre,
Ao cessar dos passos...
Manhã de um sábado qualquer
A luz que apaga o silêncio
Vem acordar o sentir do dia,
Revelando, em seu caminhar,
Pedaços soltos de alegria...
quarta-feira, 4 de abril de 2012
Restos
O que restou do amor
Senão doses de rancor
Nesta vida já sem cor?
O sabor de cada dor...
segunda-feira, 2 de abril de 2012
Incerto
Deságuo, em versos,
Entre dores e paixões,
Um sentir incerto.
quinta-feira, 15 de março de 2012
Meu pranto
Quando chega a saudade
À desgraça sussurrando,
Versos surgem sem vontade
No vazio do meu pranto...
quarta-feira, 7 de março de 2012
Infância nas ruas
Olhe aquele menino, vagando pela esquina!
Vive entre restos de esperança e ruínas,
Carregando a realidade em suas costas,
Entre trapos e um futuro sem respostas...
segunda-feira, 5 de março de 2012
"Alguém"
Em meio a tantos conflitos,
Buscando além do infinito
A paz em um mundo pintado
De sangue por todos os lados,
Sou um cidadão invisível
Daqueles que sonham no chão
Ou mais um corpo na rua estirado
Aos olhos cegos da população...
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Escape
Jogar-me ao vento,
Esperando que a vida
Fuja do tormento.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
À musa
Anseio por teus anseios
Perdidos no olhar alheio...
Em vão, exposto, um desejo meu,
Do qual não notará o peito teu,
Existente pelo simples fato
Da utopia de tê-la ao lado...
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Ansiedade (haicai)
A mente avança
O seu tempo, ao vagar
Diante das horas.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
A velha praça (trova)
Espaço de convivência,
Com seus tons de nostalgia,
A praça tem paciência
Aos passos d’um novo dia.
O clamor da praça (trova)
Gerações que pisam hoje
Em um solo tão marcado,
Quem dera espelho fossem
Ao notar o seu passado!
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
Dias desertos (haicai)
Só, errante sou
O que sente um vazio
No correr do mundo.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Caminho (trova)
Diante de tantas pedras
Restou-me seguir estrada
Desviando de mazelas
Na imensidão do nada...
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