sexta-feira, 12 de março de 2010

O salto

Por caminhos de mistério
Pelos quais vaga a vida,
Deixou seus graves restos...
No coração, a ferida!
Tenebroso vazio que lhe invadia
Por ter aquela alma vadia...
Sentiu profundo arrependimento,
Tão profundo que a carne atingiu!
Respirou por um momento,
Pulou e ninguém mais o viu...
Enfim, o vazio exposto!
A importância inútil da tragédia, crua,
Demonstrando todo seu desgosto...
Por ele interditou-se toda uma rua!

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