quarta-feira, 17 de março de 2010

Um minuto de silêncio...

Instante de clemência inútil:
O respeito à ausência
Que cala a ignorância,
Interrompendo por hipocrisia
O lamento dos sem importância

Aqui jaz mais um João!
Apenas a lembrança em vão
Das marcas da sua mão,
Expostas invisivelmente
Nos edifícios que construiu,
Erguidos inutilmente...

Alcançaria o céu agora
Ou seria eternamente
O desencanto de seu expediente?

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